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  • Cabofriense tem chances cair para série B do Campeonato Carioca

    Jéssica Borges



    Se um bordão fosse solicitado para definir a atual fase da Cabofriense muitos diriam que a “bruxa está solta”. O time do interior está amargando o 13º lugar do Campeonato Carioca, fazendo uma campanha inferior ao ano passado, quando voltou à elite do Cariocão e chegou às semifinais do campeonato. Além da recente desclassificação da Copa do Brasil, onde não conquistou nenhuma vitória, o clube acumula nove derrotas e um três empates no Carioca, estando próximo da zona de rebaixamento e correndo o risco de ir para série B. Ao todo, são sem jogos em vencer.

    Para o jornalista esportivo Tébaro Schmidt, vários fatores contribuíram para o mau desempenho nos gramados, como o fato da equipe só começar a se preparar no dia 5 de janeiro e o grande número de jogadores pendurados por conta de lesões.“A Cabofriense foi a última equipe da elite carioca a começar a preparação para temporada 2015, teve menos de um mês antes do início do estadual. Depois, vieram as lesões. Quase 10 jogadores passaram ou ainda estão no departamento médico. Fabrício Carvalho é o caso mais crítico: ele foi parar no DM pela terceira vez somente nesta temporada”, afirmou o repórter do Globoesporte.com.

    O treinador Alfredo Sampaio deu lugar ao técnico Edson Souza. O novo treinador, entretanto, ainda não conseguiu a boa e velha vitória que torcedores querem. “O clima não é nada amigável e de muita apreensão com os torcedores. Na última partida contra o Nova Iguaçu, onde houve um empate, a torcida protestou fora do estádio. Jogadores como Marcinho e Leandro recusaram dar declarações no intervalo”, disse o jornalista Artur Rangel.

    “É muito triste ver o time que participou na semifinal no ano passado e agora está lutando para não ser rebaixado. É revoltante, não dá para acreditar” desabafou o torcedor Thiago Siqueira, 32 anos. Já o torcedor Alfredo Leão acredita que falta técnica e raça. “Eu me sinto muito lesado. Vou a todos os jogos mesmo com o baixo desempenho. O time tem uns bons valores, mas precisa de mais, de muito mais. A equipe não consegue jogar, falta tática e raça”, disse.

    Apenas uma rodada pode definir o futuro do Tricolor Praiano e até lá, o técnico promete muito trabalho. “A gente está um pouquinho amargurado, um pouco decepcionado e isso faz parte. Toda a equipe está agoniada, até mesmo o presidente. A gente não pode debruçar em cima dos problemas. A porrada foi dada e tem que levantar. Temos uma semana para pensar e treinar bastante”, esclareceu Edson Souza à imprensa. 

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