Amanda Domingues
Assunto sempre polêmico, que gera opiniões contrastantes,
a religião está presente em debates e conversas entre os mais diferentes grupos
sociais. Não apenas as religiões tradicionais de matrizes cristãs, mas também
as de matrizes africanas. Não são raros denúncias de casos de discriminação
decorrente de intolerância religiosa. Além disso, há um grupo crescente de
pessoas que não seguem nenhuma religião específica, e possui uma visão
diferente de questões como religiosidade, fé, dogmas e afins. São os
agnósticos.
O agnosticismo é uma visão filosófica, segundo a qual
afirmações sobre a existência ou não existência de divindades são impossíveis
de serem comprovadas. O
agnosticismo pode ser definido de várias maneiras, e às vezes é usado para
indicar dúvida ou uma abordagem cética a perguntas.
Segundo alguns de seus
praticantes, há muitas interpretações equivocadas quanto ao significado do
agnosticismo. Para Christyan Thurler é importante um maior estudo sobre o tema.
“Muita gente pensa que agnóstico é aquele que acredita em Deus, mas não tem
religião, quando na verdade um ateísta agnóstico é alguém que não acredita em
Deus, mas que acredita que não há como comprovar que ele exista ou não” afirma.
Estudante de Ciências
Sociais, Pedro Ruback propõe uma nova interpretação de Deus, pois segundo ele,
“Ter consciência de que podemos ser Deus, buscar cada vez mais conhecimento,
pode nos tornar mais próximos da idéia de Deus que é descrita nas religiões”
O fundamental é que haja
respeito entre as pessoas independente de qual crença espiritual – ou mesmo sua
ausência – de cada indivíduo. Nas palavras de Christyan, “simplesmente aceite
como você mesmo se sente sobre a questão de religiosidade. Se não houver nenhum
rótulo, não rotule.”
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