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  • Agnosticismo ainda é pouco conhecido, e mal interpretado

    Amanda Domingues


    Assunto sempre polêmico, que gera opiniões contrastantes, a religião está presente em debates e conversas entre os mais diferentes grupos sociais. Não apenas as religiões tradicionais de matrizes cristãs, mas também as de matrizes africanas. Não são raros denúncias de casos de discriminação decorrente de intolerância religiosa. Além disso, há um grupo crescente de pessoas que não seguem nenhuma religião específica, e possui uma visão diferente de questões como religiosidade, fé, dogmas e afins. São os agnósticos.

    O agnosticismo é uma visão filosófica, segundo a qual afirmações sobre a existência ou não existência de divindades são impossíveis de serem comprovadas. O agnosticismo pode ser definido de várias maneiras, e às vezes é usado para indicar dúvida ou uma abordagem cética a perguntas.

    Segundo alguns de seus praticantes, há muitas interpretações equivocadas quanto ao significado do agnosticismo. Para Christyan Thurler é importante um maior estudo sobre o tema. “Muita gente pensa que agnóstico é aquele que acredita em Deus, mas não tem religião, quando na verdade um ateísta agnóstico é alguém que não acredita em Deus, mas que acredita que não há como comprovar que ele exista ou não” afirma.  

    Para o físico Felipe Nogueira é exatamente a ausência de alguma forma concreta de comprovação que leva algumas pessoas ao agnosticismo ou ateísmo. “Só acredito em algo baseado em evidências, e no caso de um ser criador onipotente, não existem tais evidências”, declarou Felipe.


    Estudante de Ciências Sociais, Pedro Ruback propõe uma nova interpretação de Deus, pois segundo ele, “Ter consciência de que podemos ser Deus, buscar cada vez mais conhecimento, pode nos tornar mais próximos da idéia de Deus que é descrita nas religiões”

    O fundamental é que haja respeito entre as pessoas independente de qual crença espiritual – ou mesmo sua ausência – de cada indivíduo. Nas palavras de Christyan, “simplesmente aceite como você mesmo se sente sobre a questão de religiosidade. Se não houver nenhum rótulo, não rotule.”

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